Assunto: | Destinao correta de lmpadas |
País: | Brasil |
Fonte: | www.ambientebrasil.com.br |
Data: | 7/2005 |
Enviado por: | Rodrigo Imbelloni |
Curiosidade (texto): | uso de lmpadas fluorescentes pode representar economia. Mas os componentes qumicos presentes em sua composio podem causar prejuzos ambientais se no tiverem a destinao correta O grande vilo, nas lmpadas, o Mercrio, um metal altamente txico, que pode contaminar o solo, os animais e a gua. Isoladamente, o risco oferecido por uma lmpada quase nulo, mas levando em considerao as 80 milhes de lmpadas comercializadas no Brasil, o problema se agrava. Quando intacta, ela ainda no oferece perigo, sua contaminao se d quando ela quebrada, liberando vapor de mercrio. Para evitar os riscos da contaminao, as lmpadas queimadas deveriam ter seu destino regulamentado, evitando prejuzos sociedade. O Conama, Conselho Nacional do Meio Ambiente, possua um Grupo de Trabalho especfico, que atuava para Disciplinar e Normatizar a Utilizao, Manipulao e Destinao Final de Resduos Mercuriais. Mas, esse GT foi paralizado em 2002 por ter sido encaminhada a definio da destinao de lmpadas mercuriais ao GT sobre Proposta da Poltica Nacional de Resduos Slidos. No dia 31 de maio deste ano, a Cmara Tcnica de Sade, Saneamento Ambiental e Gesto de Resduos, do Conama realizou um Seminrio para a apresentao de um anteprojeto da lei de Poltica Nacional de Resduos Slidos, PNRS. Segundo Ruth Tabaczenski, assessora tcnica do Ministrio do Meio Ambiente, a proposta foi encaminhada para a ministra Mariana da Silva, e aguarda o parecer da consultoria jurdica do MMA para ser encaminhado para Casa Civil e, finalmente, para o Congresso Nacional. O anteprojeto estabelece as diretrizes para a gesto, manejo e gerenciamento dos resduos slidos no pas, ditando, tambm, a responsabilidade do gerador quanto aos riscos de danos ambientais e instituindo a logstica reversa. Assim, o gerador, torna-se responsvel pelo recolhimento dos resduos e sua correta destinao, sob pena de responder civil e criminalmente. Ele tambm deve adotar tecnologias de modo a absorver ou reaproveitar os resduos, minimizando o impacto ambiental. As embalagens devem conter as instrues necessrias para que o consumidor deposite ou retorne o produto para os locais indicados. Caberia aos revendedores e comerciantes, quando necessrio, receber e acondicionar os resduos temporariamente, de forma ambientalmente segura. Alguns estados, com o Rio Grande do Sul, se adiantaram criao da Lei Federal e regulamentam a utilizao e destino de resduos slidos potencialmente perigosos, como o caso das lmpadas fluorescentes. (Veja abaixo uma lista com a legislao relaciona) Independente da lei, algumas empresas tambm destinam suas lmpadas para o reaproveitamento e reciclagem. Em Curitiba, uma mquina porttil, a Bulbox, composta por um tambor com capacidade de 200 litros, com um sistema interno de aspirao e filtragem, recicla lmpadas fluorescentes. Elas so trituradas e os componentes so armazenados para posterior reutilizao. O transporte do material feito na prpria mquina, o que apresenta vantagens sobre as demais tcnicas de reciclagem, explica Neide Thiesen Barros, da Ambiensys Gesto Ambiental. Contaminao O professor Arion Zandon Filho, doutor em processos biotecnolgicos, pela Universidade de Helsinque, explica que cada lmpada possui uma concentrao mdia 10 mg de mercrio, variando de acordo com o tamanho e o modelo. Fazendo a proporo entre o nmero de lmpadas comercializadas e a quantidade de mercrio existente em cada uma, chega-se ao valor de 800 milhes de mg de mercrio lanados na atmosfera anualmente, somente no Brasil. Se inalado, o vapor de mercrio pode causar bronquite aguda e cefalia, podendo at a causar danos mais srios como insuficincia renal e edema pulmonar, explica o professor. Mas, ele afirma que somente as pessoas expostas diretamente aos vapores do mercrio correm esses riscos, citando o valor estimulado como limite de t |